quinta-feira, 22 de maio de 2008

The time is now!

"Nada do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia, tudo passa tudo sempre passará..."

A vida vem em ondas como o mar num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo no mundo
(...)
Há tanta vida lá fora, aqui dentro
Sempre
Como uma onda no mar!


Uma fase termina outra recomeça no instante seguinte.
Não há lugar nem espaço para saudosismos, para chorar o bom ou o mau que ficou para trás.

Hoje é tempo de mudança.

17 anos vão ficar para trás.

E estou a 2 meses (menos 5 dias) do "primeiro dia do resto da minha vida".

sábado, 17 de maio de 2008

"Já que a felicidade é tão incerta, que ela seja incerta num lugar BOM!"

Fazer uma casinha no alto do morro é tudo o que eu pedi pra Jah

Sair dessa cidade soltar o meu cachorro

Fugir da Babilônia...


Aqui eu sou marajá
A natureza é minha luxúria,
Viver de frente pro mar,
Sei que DEUS me ajudará

"E a felicidade se encontra nas coisas mais simples da terra,
Às vezes a paz de um sorriso Pode desarmar uma guerra
Aqui to mais perto de DEUS,
Curtindo meu filho brincar,
Cidade vou dizer adeus,
Não sei se eu vou voltar."


quarta-feira, 14 de maio de 2008

Elogio ao amor

"Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das contas da lavandaria. Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas. Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farta de conversas, farta de compreensões, farta de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."

Miguel Esteves Cardoso
(Cliché, I know...)

terça-feira, 13 de maio de 2008

Work, work, work!

Vida própria encerrada para férias.
.
I'm a Workaholic. (At least I should...)
.
Oh just shoot me!

domingo, 11 de maio de 2008

Queima das Fitas 2008

A queima parece provocar em mim uma espécie de avalanche de emoções e sentimentos todos os anos… Bom… Parece que este não foi excepção e a tradição manteve-se...

Sorri. Abracei. Chorei. Beijei. Comovi-me. Aprendi. Ensinei. Sofri por solidariedade. Desculpei. Dei bengaladas. Dancei. Cantei. Ri às gargalhadas. Revivi momentos que pareciam ter-se perdido no tempo.


Segui num cortejo numa tarde quente de primavera onde senti orgulho em ser da FEUP.

Comovi-me num abraço emocionado que estava pendente há anos, em plena avenida dos Aliados .
Consegui finalmente olhar nos olhos de alguém com o orgulho de quem já nada sente.
Dissipei confusões (minhas).Senti-me incondicionalmente feliz.

sábado, 10 de maio de 2008

300 KM

Tenho uma particular tendência para gostar de coisas impossíveis.

Mas continuo com um sorriso nos lábios!...

Foto: Praia de Ipanema, Rio de Janeiro ( por momentos como este!)

quinta-feira, 8 de maio de 2008

It's my first time (so please ignore)

E sim...
Isto vai ser mais um daqueles blogs de xaxa que não interessam nem ao menino Jesus...

Mas sabes que mais?
Hoje apetece-me...

Porque, apesar de todas as contrariedades impostas, vou fazer de tudo para daqui a 24hras estar lá, para ouvi-la ao vivo.

Zé, conto contigo!